QUANDO ORAR APENAS
NÃO RESOLVE
oração é a respiração do nosso espírito; é força
vital que alimenta o nosso ser em todas as circunstâncias de nossas vidas. A
oração nos fortalece em tempos de crise. A oração nos levanta diante das nossas
fraquezas. A oração nos capacita a vencer desafios e a resistir aos desertos
cavernas e prisões para onde somos levados para o nosso amadurecimento. A
oração nos protege diante dos ataques. A oração é a arma secreta dos vencedores.
Oração é o maior e o mais precioso investimento que alguém pode fazer. Oração é
semente que nunca cai na terra sem frutificar. Oração é a conspiração mais
eficaz que existe. Orar é promover uma verdadeira revolução.
Será
que a oração resolve todos os problemas?
Quase
todas as coisas podem ser resolvidas apenas com a oração. Quase todas as
vitórias podem ser obtidas apenas através da oração. Quase todos os problemas
podem ser enfrentados apenas e tão somente com a oração.
A
Bíblia nos mostra, entretanto, que existem situações em nossas vidas em que
apenas orar não resolve o problema. São situações em que por mais que oremos,
por mais que clamemos, por mais que paguemos um preço nas madrugadas, nos
montes, nas vigílias, isso não é suficiente para trazer a solução. São momentos
em que Deus exige que tomemos uma posição, uma atitude, que nem Deus e nem
ninguém pode fazer em nosso lugar.
I - NÃO BASTA ORAR É PRECISO AGIR
(EXODOS.14:15)
“Então
disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize ao povo que marchem. E tu,
levanta a tua vara e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os
filhos de israel passem pelo meio do mar em seco.”
e
todas as crises que Moisés viveu, provavelmente esta foi a mais terrível de
todas. Ele estava feliz pois Deus os libertara das mãos de faraó com mão forte
e debaixo de milagres extraordinários. Eles ainda estavam saboreando a vitória
enquanto caminhavam em direção à terra prometida e cantavam canções de louvor a
Deus.
Estavam
vivendo um momento mágico de muita alegria, pois além de serem livres do
cativeiro, estavam com os bolsos cheios pois Deus fez com que os egípcios
entregassem ouro e prata para eles. Estavam ricos e livres!
Foi
assim que chegaram enfrente ao mar vermelho, mas se depararam com uma cena um
tanto quanto inesperada. Em frente estava o mar vermelho e dos dois lados haviam
grandes e instransponíveis montanhas. Até aí tudo bem, mas eles não imaginavam
o desespero que iriam viver a qualquer instante. Enquanto eles celebravam a
vitória, Deus decidiu endurecer o coração de faraó e este resolveu reunir todos
o seu exército para ir atrás de Israel e se vingar da morte dos seus
primogênitos, praticando o maior genocídio da história pois mataria de uma só
vez a mais de dois milhões de pessoas indefesas. Quem é que não sabe que o
Egito era um verdadeiro império naqueles dias e seu exército era temido por
todos os povos vizinhos?
Deus
já havia preparado Moisés e mandado que ele advertisse ao povo do que ia
acontecer, mas mesmo assim, quando começaram a ouvir o barullho dos carros de
faraó se aproximando e contemplaram a poeira que se levantava ao longe, o
coração de todos se derreteu e o desespero tomou conta da multidão. Embora
Moisés tenha dito que Deus iria ser glorificado através da derrota completa do
exército de faraó, o povo deixou que o medo e a incredulidade os dominasse e
começaram a murmurar e contra Deus a pressionar
Moisés.
Moisés
então começou a encorajá-los dizendo que era para todos ficarem quietos pois
veriam o livramento que Deus daria e que Deus pelejaria por eles, que apenas se
calassem.
E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para
nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto,
fazendo-nos sair do Egito? Não é esta a palavra que te falamos no Egito,
dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir
aos egípcios, do que morrermos no deserto. Moisés, porém, disse ao povo: Não
temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque
aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará
por vós, e vós vos calareis.(Ex.14:11-14)
É
importante lembrar que Deus não havia revelado ainda de forma detalhada para
Moisés o que Ele iria fazer. Era uma questão de fé e quem tem fé confia.
Diante
da pressão do povo, Moisés então se prostra e começa a clamar a Deus. Neste
momento Deus interrompe Moisés e pergunta a ele:
“Por que clamas a mim, dize ao povo de Israel que
marchem. E tu, levanta
a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de
Israel passem pelo meio do mar em seco.” (14:16)
Não
era mais tempo de clamar, não havia mais tempo para campanhas de oração, não
dava mais para realizar vigílias de oração, a hora era de marchar.
Precisamos
aprender a discernir os tempos para que saibamos quando é para orar simplesmente
e quando é para agir, tomar uma atitude. A verdade é que precisamos estar sintonizados
com os céus para que sejamos sensíveis à voz do Senhor e assim possamos agir.
Há tempo de orar e tempo de agir.
Precisamos
ter uma palavra de Deus para que possamos entrar em ação na hora certa, pois do
contrário poderemos atrapalhar o agir de Deus. Há momentos em que a melhor ação
é ficar quieto e calado, com os olhos fixos na intervenção de Deus, mas também
há momentos em que precisamos entrar em ação. Quando temos uma palavra de Deus
Ele garante o sucesso da nossa ação. Se temos uma palavra de Deus devemos agir
por fé, sem olhar as circunstâncias, devemos marchar mesmo que isso pareça
absurdo, não importam as leis da física, a geografia, a matemática, importa que
estamos debaixo de uma palavra de alguém que a pode garantir, pois Ele é o todo
poderoso. Ele é fiel! Ele garante!
Não
podemos temer o mar, não podemos temer o exército inimigo que vem contra nós, não
podemos temer os gigantes, não podemos temer aos demônios, pois em Deus faremos
proezas e ele mesmo colocará os nossos inimigos debaixo dos nossos pés.
Quando
Moisés tocou nas águas com sua vara, o milagre aconteceu, o mar se abriu e eles
passaram a seco. Quando a fé se materializa em atitude o sobrenatural acontece.
II - NÃO BASTA ORAR É PRECISO ERRADICAR
O PECADO
(JOSUÉ.8)
osué
acabara de conquistar Jericó. Fora uma vitória extraordinária. Ele seguiu à
risca o que Deus lhe orientara, rodeou a cidade uma vez a cada dia durante seis
dias e no sétimo dia deu sete voltas ao redor de Jericó, e no final da sétima
volta, as trombetas soaram e o povo deu um grito de guerra que estremeceu a
terra. As muralhas caíram a baixo e Josué e o exército do Senhor entraram na cidade
e mataram a todos os seres vivos que lá encontraram, segundo a ordem de Deus. Não
sobrou ninguém a não ser a prostituta Raabe e os que estavam dentro de sua
casa.
O
povo estava em festa celebrando uma vitória sem precedentes. A alegria tomou
conta de todo o Israel, do menor ao maior, do mais novo ao mais velho, todos
cantavam e glorificavam a Deus.
Uma
vez recompostos e descansados, partiram para mais uma conquista, a pequena
cidade de Ai. Josué fez como da primeira vez e enviou espias para avaliar a
terra e seu exército. Os espias relataram a situação e recomendaram a Josué que
não enviasse todos os soldados pois seria um desperdício já que o exército da
cidade era pequeno. Josué consultou seus generais e todos concordaram que era
melhor enviar apenas um batalhão e poupar os demais. A Bíblia nos conta que
Josué não consultou a Deus, ou seja, confiou em sua própria capacidade e no
conselho de seu staff. Fazendo assim, colocou Deus de lado e confiou mais em
sua capacidade bélica e deixou de lado a dependência de Deus.
Quando
os seus soldados chegaram em Ai foram derrotados e fugiram envergonhados,
sofrendo uma baixa de 36 homens. A
alegria e o entusiasmo da festa da conquista de Jericó desapareceu em instantes
e tomou conta de Josué e de todo o povo um sentimento de fracasso e um sabor
amargo de derrota. Choraram, rasgaram suas vestes e Josué se prostrou com os
líderes e oraram a Deus. Quando estavam ali quebrantados angustiados, perguntando-se
o porquê, Deus mandou que Josué se levantasse, porque não era ora de orar e sim
de agir, que Israel havia pecado, tomando das coisas condenados que pertenciam
aos habitantes de Jericó, a contaminação havia trazido maldição no arraial de
Israel e acendido a ira de Deus, e, enquanto o pecado não fosse tratado e o mal
estirpado, o povo não poderia resistir diante de seus inimigos, porrque Deus
poderia estar no meio deles.
Quando
estamos vivendo uma situação de pecado, de nada adianta orar, pois as nossas
iniquidades fazem separação entre nós e o nosso Deus. Oo pecado abriu uma
brecha na nação de israel e não havia como contar com a presença de Deus na
luta contra o inimigo, e sem a presença de Deus, a derrota era certa. O nosso
pecado impede o agir de Deus em nosso favor e favorece o agir do inimigo contra
nós. Ficamos sem cobertura, ficamos desprotegidos, saímos da sombra do
onipotente e passamos a depender unicamente da nossa força. Além disso,
atraímos a ira de Deus sobre nossas vidas, como está escrito em Romanos 1:19:
“a
ira de Deus se revela dos céus contra toda impiedade dos homens...”
O
mesmo apóstolo Paulo diz em Efésios 3:5,6
“mortificai,
pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o
apetite desordenado, a vil concupscência e a avareza, que é idolatria; pelas
quais coisass vem a ira de Deeus sobre
os filhos da desobediência...”
Em
momentos como aquele, não bastava orar, era preciso tomar uma séria decisão de
romper com o pecado, de tratar de forma radical o pecado, era condição
fundamental que o pecado fosse tirado do meio do povo, que fossem arrancadas a
contaminação. Assim, Josué lançou sortes sobre as tribos de israel e depois
sobre as famílias daquela tribo e por fim sobre os homens da família escolhida,
até que chegaram ao soldado Acã. Este confessou que durante a guerra contra
Jericó cobiçou uma lida capa real e tomou para si prata e ouro e escondeu tudo
embaixo de sua tenda. Cavaram embaixo da cabana dele encontraram as coisas
contaminadas, e Josué mandou que queimassem as coisas contaminadas juntamente
com a família e todos os pertences de Acã. Assim cessou a ira de Deus e a
presença de Deus voltou a estar no meio do povo para os abençoar.
Acã
nos ensina que podemos ser destruídos por um olhar, por cobiçar aquilo que é
contaminação diante de Deus. Quando nos deixamos atrair por aquilo que
cobiçamos somos tentados a pecar, quando cedemos á cobiça, agimos e causamos
derrota e destruição não apenas na nossa vida, mas também na nossa família e na
igreja do Senhor. Sim, nossas ações pecaminosas podem abrir uma brecha no
exército do Senhor e trazer vergonha e humilhação.
Acã
nos ensina que uma única decisão errada pode acarretar-nos prejuízos
incalculáveis para a família e para a igreja. Por causa do seu pecado, que ele
pensou que ninguém descobriria, ele interrompeu o projeto de Deus em sua vida,
na vida de sua mulher e filhos, além de ter ceifado a vida de 36 guerreiros que
poderia ter uma longa história de conquistas para a glória de Deus. 36 famílias
ficaram sem seus heróis, sem seus provedores, filhos que ficaram órfãos e
mulheres que ficaram viúvas por causa do pecado de único homem.
Acã
não imaginava que sua escolha poderia trazer tanta desgraça. É assim que
funciona, existem decisões que são sem
volta, uma vez tomadas, farão um desastre do qual não temos o controle sobre o
seu alcance.
Aprendemos
nesta história que há situações em que não basta orar. Josué poderia ter orado
dias e noites sem cessar que nãohaveria solução, era preciso tomar uma atitude
contra o pecado.
Muitos
de nós queremos viver as promessas de Deus e oramos e jejuamos para que a
palavra de Deus se cumpra mas não tomamos uma atitude de nos convertermos dos
nossos maus caminhos. Pensamos que Deus é cego, que ele não nos vê. Deus não se
deixa impressionar pelo nosso choro sem arrempedimento, nossas lágrimas sem compromisso
de mudança.
“
se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha
face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
Quantas
e quantas pessoas estão amarradas por pecados ocultos e seguem aprisionados nas
garras de satanás e mesmo assim, sobem os montes e fazem campanhas, acreditando
que isso é suficiente. Não, não e não! É preciso mudar! É preciso consertar o
altar! É preciso abandonar o pecado de estimação, inclusive aqueles que para
nós parecem pequenos e insignificantes, pois são estes aqueles pelos quais o
diabo tem predileção pois facilmente cauteriza as nossas consciências e nos
tira da presença de Deus.
Precisamos
odiar o pecado com a mesma intensidade com que Jesus nos ensinou, quando falou
que se o nosso olho nos fizesse pecar, que o arrancássemos, ou a nossa mão,
porque é preferível ir para o céu sem um dos membros do corpo do que ir para o
inferno com tudo no lugar.
III - NÃO BASTA ORAR É PRECISO CORRER
ATRÁS DO PREJUÍZO
(I SAMUEL.30)
avi
era um homem de guerra. A esta altura da vida, já era um general experiente e
maduro. Trazia em sua alma e em seu corpo as marcas e as cicatrizes das muitas
batalhas que vivenciou.
Eles
estavam cansados de uma longa cavalgada de muitas horas. Estavam voltando da
guerra que os filisteus iriam travar contra o rei Saul, de Israel. É que Davia
quando expulso de Israel pela perseguição do rei Saul foi abrigado pelo rei dos
Filisteus e por conta disso, ele e os seus guerreiros estavam à disposição do
rei. Entretanto para aquela batalha, os príncipes filisteus temeram que no meio
da guerra Davi e seus homens mudassem de lado e favorecesse ao exército
israelista. Assim, não restou outra alternativa ao rei filisteu senão pedir a Davi
que não participasse daquela batalha e assim, Davi voltou para sua cidade, a
cidade de Ziclague.
Depois
de muitos dias longe da família, todos estavam ansiosos para reencontrar os
seus e matar a saudade. Eu posso imaginar cada um daqueles soldados criando
cenas em suas mentes imaginando como seria o reencontro com aqueles a quem mais
amavam.
Qual
não foi a surpresa de Davi e de seus valentes guerreiros quando se aproximaram
da cidade e viram fumaça subindo e anunciando uma verdadeira desgraça.
Aceleraram em desespero o passo dos cavalos e quando entraram na cidade
depararam-se com uma verdadeira calamidade: a cidade queimada e totalmente
vazia. Todos, a uma só voz viram seus corações derreterem-se e sua esperança se
desmanchar em lágrimas e verdadeiros urros de quem perdera o mais precioso que
possuíam, suas famílias.
Como
sempre acontece em momentos de crise como este, os homens começaram a procurar
um culpado para tudo aquilo e começaram a deixar que seus corações fossem
tomados de fúria contra Davi pois eles entendiam que Deus os estava punindo
porque eles haviam saído para lutar ao lado dos filisteus contra Israel.
Davi,
entretando, depois de chorar, levantou-se e fortaleceu-se no Senhor e consultou
a Deus se devia perseguir os inimigos e se iriam achá-los. Deus respondeu que
sim e ele juntamente com seus 600 homens partiram em busca de resgatar tudo que
o inimigo levara.
Essa
é a diferença entre um herói e homens comuns: ele sofre, ele chora, mas ele não
se entrega ao desespero. Ele se levanta das cinzas, busca forças em Deus e toma
uma atitude para mudar o quadro.
Naquele
momento, não adiantava ficar orando, fazer vigilia, campanha, batalha
espiritual, era necessário agir, levantar-se e correr atrás. Se Davi não
tivesse se fortalecido e corrido atrás, nada teria mudado.
Existem
situações em que além de orar, precisamos agir. Muitos de nós temos nos
acomodado, acreditando que Deus fatá tudo em nosso lugar e com isso perdemos a
oportunidade de mudar a situação e ainda ficamos magoados com Deus e até mesmo
o culpamos por nossa inércia.
Quando
Jesus chegou na casa de Lázaro, ele já havia sido sepultado há quatro dias e
cheirava mal. Jesus mandou que tirassem a pedra da entrada do sepulcro e Marta
retrucou dizendo que era loucura, que a inspeção sanitária iria mutá-los, que
ninguém suportaria o odor, mas mesmo assim, Jesus não recuou. Somente quando
removeram a pedra é que Jesus operou o milagre, ressuscitando Lázaro. Deus faz
a parte dele, mas espera que façamos a nossa.
Davi
conseguiu alcançar os inimigos, matou a todos e tomou de volta tudo que havia perdido,
nada se perdeu e ainda mais, ele tomou posse de um grande despojo em ouro,
prata, animais e armamentos.
Deus
honrou Davi porque ele não ficou acomodado. Temos que ter esse espírito corajoso,
temos que nos esforçar e fazer a nossa parte, pois certamente Deus nos
abençoará.
IV - NÃO BASTA ORAR, É PRECISO UMA
ATITUDE
(MALAQUIAS 3)
uitas
pessoas discutem se o devorador é um demônio ou um anjo. Talvez nenhum de nós
consiga chegar a uma conclusão definitiva sobre isso, mas o que importa mesmo é
saber que o devorador está a serviço de Deus, como estavam os gafanhotos do
livro do profeta Joel: cortador, migrador, destruidor e devorador. Eles são
chamados por Deus de o meu grande exército que enviei contra vós.
O
profeta Malaquias foi um dos profetas mais duros que viveram na face desta
terra. Ele foi o último dos profetas e depois dele Deus se calou por 400 anos,
provavelmente desejando que as palavras do profeta ecoassem nos ouvidos e na
consciência de israel durante todos aqueles longos anos.
É
um livro que encerra cada capítulo com uma maldição.
No
capítulo um ele fala que é maldito aquele que apresenta a Deus uma adoração
relaxada, que apresenta ao Senhor a sobra, o que não tem valor, o resto. Termina
conclamando o povo a mudar de atitude em relação a isso. No segundo capitulo
ele diz que malditas são as bênçãos dos sacerdotes cujas vidas estavam
manchadas pelo pecado e os adverte duramente para que se consertem. No capítulo
quatro ele fala da maldição dos relacionamentos familiares quebrados e conclama
o povo no sentido de que os pais se convertam aos filhos e vice-versa.
Mas
é o terceiro capítulo que quero destacar aqui. Ele diz que é maldito aquele que
é ingrato diante de Deus e infiel nos dízimos e nas ofertas. Afirma ele que por causa da infidelidade, o
devorador passa a consumir as finanças daqueles que são infiéis e os chama
inclusive de ladrões. Em seguida dá a receita para mudar esse quadro. A solução
para que o devorador seja repreendido é trazer os dízimos e ofertas à casa do
tesouro que hoje é a igreja. Informa que quando fazemos isso, o próprio Deus
repreende o devorador.
Veja
bem, essa é uma situação em que não adianta apenas orar. Podemos fazer
campanhas no monte, correntes do impossível, jejuns, libertação, renúncia, encontro, e todo tipo de batalha espiritual, que nada
disso expulsará de nossas vidas o devorador. Somente uma atitude de conserto e
fidelidade pode reverter o quadro em nosso favor. Quando tomamos a decisão de
dizimar e ofertar e o fazemos efetivamente, como ato de obediência, imediatamente Deus se levanta para
repreender o devorador. Sim, porque somente Deus tem autoridade para repreender o devorador.
Conclusão
A oração de fato é fundamental na vida de cada cristão, mas olhando para os exemplos aqui apresentados, percebemos que nem tudo pode ser resolvido apenas com a oração.
Que o Senhor nos capacite a vivermos uma vida de oração, mas que Ele mesmo também nos ajude a tomar atitudes quando nos depararmos com situações como as que foram mostradas acima.