Sintomas do esfriamento Espiritual
O esfriamento espiritual
possui alguns sintomas.
A palavra sintoma pode ser
traduzida como sendo um indício que revela uma alguma lesão ou perturbação
funcional em um órgão.
Os sintomas nos ajudam a
identificar uma dada realidade e servem para nos guiar na constatação do que de
fato está acontecendo em um dado momento.
A pergunta a ser feita é:
Quais são os sintomas que demonstram que estamos sob a influência de um
esfriamento espiritual?
O Dr. Russel Shedd
identificou alguns destes sintomas e por isso tomamos emprestado dele o que
descrevemos a seguir, ampliados por nossos comentários:
Quando já não temos apetite
para as coisas espirituais
Um dos primeiros sintomas
do esfriamento espiritual acontece quando perdemos o apetite pelas coisas espirituais.
Simplesmente não temos vontade de orar, jejuar, ler a Bíblia, ir ao culto, participar
de uma vigília, ou de qualquer outra atividade espiritual.
Quando a oração deixa de
ser vital
Quando estamos frios
espiritualmente relegamos a oração para um plano secundário. Tomamos as rédeas
da nossa própria vida e enfrentamos tudo na força do nosso próprio braço. A
vida de oração perde a razão de ser e não sentimos qualquer necessidade de
orar.
Quando a Bíblia passa a
ser apenas um enfeite
A frieza espiritual nos
distancia da Bíblia que deixa de ser a nossa bússola para ser apenas mais um
componente do nosso visual de domingo, ou seja, um mero enfeite.
Quando temos vergonha de
sermos identificados como crentes
Outro sintoma da frieza
espiritual é a vergonha de ser identificado como crente. Parece que essa
identidade com Cristo e com sua igreja passa a produzir na pessoa um peso que
ela não está disposta a carregar. Ele quer se sentir livre de qualquer compromisso
ou rotulação evangélica. A reação é a mesma que o apóstolo Pedro teve quando
foi abordado no pátio da casa do sumo sacerdote Caifás. Assim como Pedro a
pessoa passa a negar que conhece a Jesus e que o segue.
Quando sentimos vergonha
de evangelizar
O crente frio não
evangeliza porque tem vergonha de assumir Jesus para o mundo. Não tem nada a
ver com falta de preparo para evangelizar, é vergonha mesmo. Não é uma vergonha
oriunda da timidez, é vergonha de ser visto como crente.
Quando o conhecimento
bíblico torna-se apenas teórico
Quando estamos frios
deixamos de olhar para a Bíblia como regra de fé e conduta e a consideramos
apenas do ponto de vista teórico. Passamos a saber muito e a até discutir
teologia, mas na prática não vivemos a palavra.
Quando os cultos já não
são motivos de alegria
A frieza faz com que não
sintamos alegria em cultuar a Deus. Vamos para os cultos muito mais por força
do hábito ou para cumprir tabela. Ir ao culto passa a ser algo maquinal e
desprovido de prazer.
Quando temos vergonha de
falar de coisas espirituais
Além de sentir vergonha de
ser identificado como crente e de ter vergonha de pregar o evangelho, o crente
frio também tem vergonha de entrar em assuntos sobre coisas espirituais. Ele
prefere se afastar e se omitir.
Quando esportes, recreação
e trabalho tomam o lugar principal da vida e ocupam o lugar de Deus
Outro sintoma da frieza
espiritual é o ato de deixar que tudo ocupe o lugar de Deus em nossas vidas.
Tudo é motivo para não congregarmos ou para não praticarmos as disciplinas
espirituais. Damos desculpas tais como o trabalho, o lazer e a pratica de
esportes, mas isso é apenas a ponta do iceberg.
Quando pecados são
cometidos e não causam nenhuma dor na consciência
A consciência cauterizada
é uma evidência clara de esfriamento espiritual. A prática do pecado se torna
algo normal na vida da pessoa e ela já não sente qualquer tipo de culpa quando
peca.
Quando a aspiração pela
santidade deixa de ser um alvo da nossa vida
O ideal da santidade passa
longe daquele se está frio na fé. Não há mais aquele desejo de agradar a Deus,
de fugir do pecado e de andar na presença de Deus. O temor do Senhor vai desaparecendo
completamente do coração da pessoa.
Quando a aquisição de bens
materiais passa a ser o principal foco da vida, ou seja, o materialismo assume
o controle
O materialismo se torna um
fim em si mesmo. A prosperidade passa a ser a razão de ser da vida da pessoa.
Ela só pensa em acumular tesouros nesta terra. O que importa é o ter e não mais
o ser.
Quando os louvores
cantados na igreja não são verdades vividas
Cantamos apenas por
cantar. Nada sentimos e o momento de adoração é apenas de boca pra fora. Não há
mais o compromisso de viver o que se canta.
Quando assistimos a cenas
eróticas e ou de homossexualismo na TV e não censuramos nem nos indignamos
A frieza espiritual nos
leva a enxergarmos o pecado como sendo algo normal e por isso tanto nos
permitirmos ver cenas eróticas na TV, como deixamos de censurar o pecado em
todas as suas formas.
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